NeuropsicopedagogiaPsicopedagogia

Caso Clínico: “Dificuldade de Aprendizagem ou Transtorno Específico?”

✔ Ilustra o processo de avaliação (quais testes usar).
✔ Mostra como diferenciar diagnósticos (dislexia vs. dificuldade pedagógica).
✔ Apresenta estratégias de intervenção reais.
✔ Inclui dados evolutivos, mostrando eficácia das ações.

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  • Nome (fictício): Lucas, 9 anos.
  • Encaminhamento: Escola (queixa de “não acompanhar a turma em leitura e matemática”).
  • Histórico: Sem atrasos motores ou de linguagem, mas desde o 1º ano apresenta lentidão na leitura e erros ortográficos frequentes.

Queixas Principais

  • Dificuldade em reconhecer palavras escritas.
  • Troca de letras (ex.: “b” por “d”, “p” por “q”).
  • Desânimo e frustração em atividades escolares.
  • Bom desempenho em matemática oral, mas dificuldade com problemas escritos.

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Avaliação Psicopedagógica e Neuropsicológica

  1. Entrevista com pais e professores:
    • Nenhum histórico de lesões neurológicas.
    • Ambiente familiar estimulador, sem problemas emocionais evidentes.
  2. Testes Aplicados:
    • Coleção Escalas de Avaliação vol.01 (avaliação de processos de leitura): Dificuldades em decodificação e velocidade leitora.
    • Coleção Avaliação da Aprendizagem Leitura e Escrita vol.02 (Teste de Desempenho Escolar): Leitura e escrita abaixo do esperado para a idade.
    • Provas de Memorização Visual & Teste de Inteligência (avaliação cognitiva): QI normal, mas baixo desempenho em processamento visual e memória de trabalho.
    • PPpA – Consciência Fonológica – Sílabas Simples volume 07 – Teste de Consciência Fonológica: Dificuldades em manipulação de sons.

Hipóteses Diagnósticas

  • Dislexia do desenvolvimento (transtorno específico de leitura).
  • Dificuldade de aprendizagem relacionada a método pedagógico inadequado (a ser descartado).

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Intervenção Proposta

  1. Plano Individualizado (na escola):
    • Adaptações: uso de fontes específicas (ex.: OpenDyslexic), mais tempo para provas.
    • Método fônico para reforço de leitura.
  2. Atendimento Psicopedagógico (clínico):
    • Exercícios de consciência fonológica.
    • Treino de memória operacional com jogos.
    • Trabalho emocional para autoestima.
  3. Orientação à Família e Escola:
    • Evitar correções públicas.
    • Valorizar pequenos progressos.

Evolução (Após 6 Meses)

  • Melhora de 40% na velocidade leitora.
  • Redução de erros de troca de letras.
  • Maior participação em sala.

Comentários do Profissional

“Apesar da suspeita inicial de desinteresse, a avaliação mostrou indicadores claros de dislexia. A intervenção multidisciplinar (psicopedagogia + adaptações escolares) foi crucial. Casos como esse reforçam a importância de uma avaliação detalhada antes de atribuir dificuldades a ‘falta de esforço’.”

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