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Caso Clínico: “O Cérebro que Sabia Demais e a Mão que não Acompanhava – Desvendando a Disortografia”

  • Aborda um transtorno pouco conhecido, mas que impacta 15% das crianças em fase de alfabetização.
  • Mostra a aplicação prática dos materiais PsiquEasy, apresentando opções para seu trabalho.
  • Dá esperança às famílias ao apresentar estratégias tangíveis.

💁DADOS DO PACIENTE

  • Nome: Rafael Costa (nome fictício)
  • Idade: 9 anos
  • Série: 3º ano do Ensino Fundamental
  • Encaminhamento: Professora e coordenação pedagógica devido a “erros persistentes na escrita, apesar de domínio oral da língua”.

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💁HISTÓRIA CLÍNICA E RELATO FAMILIAR

Queixa Principal:
“O Rafael lê bem, mas quando escreve, troca letras, inverte sílabas e esquece regras básicas. Já repetimos as mesmas palavras mil vezes, e ele continua errando.” (Relato da mãe, Sônia Costa, 34 anos).

História Escolar e de Linguagem:

  • Leitura: Fluente e com boa compreensão textual.
  • Escrita:
    • Erros frequentes:
      • Troca de fonemas surdos/sonoros: “faca” → “vaca”, “pato” → “bato”.
      • Inversões silábicas: “caderno” → “canedo”.
      • Omissão de letras/nasais: “lápis” → “lápi”, “caminho” → “camio”.
      • Dificuldade com regras ortográficas: Uso aleatório de “m/n”, “s/z/ss”.
    • Letra ilegível (mistura cursiva e bastão).

Contexto Emocional:

  • Frustração evidente: “Eu estudo e não adianta, sempre tiro nota baixa”.
  • Estratégias de fuga: Recusa-se a escrever redações (“Prefiro matemática”).

Histórico Relevante:

  • Avaliação psicológica: QI normal (WISC-V: ICV 110, IMO 95).
  • Sem histórico de dislexia ou TDAH (avaliação descartou comorbidades).

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💁AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA (MATERIAIS PSIQUEASY UTILIZADOS)

1. Teste Adaptado de Ditado PsiquEasy:

  • Lista de 20 palavras com fonemas-alvo (ex.: “gato”, “porta”, “nascer”).
  • Resultado: 65% de erros (principalmente em sílabas complexas e sons surdos/sonoros).

2. Análise de Produção Textual (Protocolo PsiquEasy):

  • Redação livre sobre “seu dia favorito”:
    • 14 erros ortográficos em 8 linhas.
    • Ausência de pontuação e parágrafos.

3. Jogo de Consciência Fonológica PsiquEasy:

  • Dificuldade em identificar rimas e segmentar palavras (“Quantos sons tem ‘chapéu’?”).

Hipótese Diagnóstica (CID-10 – F81.1):

  • Disortografia (transtorno específico da escrita sem déficit intelectual ou sensorial).
  • Diagnóstico diferencial:
    • Dislexia (descartada pela boa leitura).
    • TDAH (avaliar se há desatenção em outros contextos).

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💁PLANO DE INTERVENÇÃO COM MATERIAIS PSIQUEASY

1. Intervenção Psicopedagógica (3x/semana)

  • Kit PsiquEasy “Aventura Ortográfica”:
    • Jogo dos Pares Sonoros: Cartas com imagens (ex.: “casa” vs. “caza”) para discriminação auditiva.
    • Tabuleiro das Sílabas: Avançar casas ao acertar a escrita de palavras com sílabas complexas (ex.: “pla”, “tro”).
  • Caderno de Desafios PsiquEasy:
    • Exercícios de memória ortográfica com palavras frequentes (ex.: “hoje”, “gente”).
    • Ditado com cores: Usar canetas coloridas para marcar sons problemáticos (ex.: “s” em vermelho, “z” em azul).

2. Adaptações Escolares

  • Uso do “Guia de Erros PsiquEasy”:
    • Tabela personalizada com os erros mais comuns de Rafael para autocorreção.
    • Tempo adicional em provas escritas.
  • Tecnologia Assistiva:
    • Aplicativo PsiquEasy “Soletrando”: Jogo digital para treino de palavras com feedback imediato.

3. Orientação à Família

  • Kit PsiquEasy “Ortografia em Casa”:
    • Roteiro de atividades lúdicas: Caça-palavras temático, bingo de sons.
    • Diário de progresso: Registrar 1 palavra aprendida por dia.

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💁DESTAQUE CLÍNICO: A PARADOXO DO RAFAEL

  • Oralidade avançada (“Ele explica conceitos científicos melhor que muitos adultos!”) vs. escrita caótica.
  • Frase reveladora: “Se eu pudesse falar as provas, seria o primeiro da classe.”

💁PROGNÓSTICO

  • Melhora esperada em 6–12 meses com intervenção intensiva.
  • Indicador de sucesso: Redução de 50% dos erros em ditados.

Dra. Daliane Oliveira
Psicopedagoga | Autora do Blog PsiquEasy

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