Psicopedagogia

Quando o Psicopedagogo deve Encaminhar seus aprendentes/pacientes?

Mas o que é Encaminhamento?

O dicionário Aurélio apresenta algumas definições para a palavra que são:

1. ato de mostrar ou indicar o caminho;

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2. ato de dirigir(-se) para determinado ponto;
3. ato de fazer seguir os trâmites estabelecidos;
4. figurado aconselhamento orientação.
psicopedagogia

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No Atendimento Psicopedagógico por vezes é necessário encaminhar o paciente/aprendente para que outros especialistas possam realizar um diagnóstico preciso, visto que cada profissional tem a sua especialidade.

Qual é a especialidade do Psicopedagogo?

A especialidade desse profissional é a Aprendizagem. Tudo que se refere ou envolve questões relacionadas a aprender esta voltada para o mesmo.

Sua função é a Investigação do processo de aprendizagem do indivíduo visando sempre entender à origem da(s) dificuldade(s), transtorno(s) ou distúrbio(s) apresentado(s).

O acompanhamento psicopedagógico parte das questões investigadas no diagnóstico. Através de atividades variadas busca-se vencer os obstáculos que se impõem ao processo de aprendizagem para que o aprendiz possa retomá-lo com maior autonomia e sucesso.

Nesse período por vezes é necessário ENCAMINHAR, o paciente/aprendente para se obter algumas respostas para se realizar uma avaliação mais precisa do caso apresentado.

E quando saber o momento certo para fazer isso?

Ao receber um paciente/aprendente, recebemos também uma QUEIXA. Essa queixa refere-se a situações que estão causando de alguma maneira  problemas indesejáveis.

Nesse primeiro momento deve-se analisar a queixa para compreender o que se deve fazer. Geralmente após esse primeiro momento, o profissional no caso Psicopedagogo (Pp) ou Neuropsicopedagogo (NPp) deverá realizar a entrevista com o sujeito, a Anamnese com o responsável e realizar diversos testes e atividades para compreensão e confirmação da queixa apresentada.

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O tempo de resposta.

Nem sempre é possível realizar todos os testes, visto que são encontrados problemas em relação a resposta do paciente/aprendente.

Algumas vezes os testes não são realizados com sucesso. Exemplo:

O pai apresenta seu filho de 6 anos com a seguinte queixa:

“Meu filho tem 6 anos e não consegue ler e compreender o que foi lido. Não fala e apresenta muitas dificuldades na escola.”

O que fazer em relação a essa queixa?

Cada Pp e NPp segue uma ordem de atendimento diferente a cada sessão. Por isso aqui não iremos descrever um passo a passo, pois varia muito de caso para caso.

Nesse exemplo acima, o Pp, realizou a Entrevista com o Sujeito, Anamnese com o responsável e visto o tipo de queixa fez alguns testes voltados para leitura, utilizou jogos lúdicos dentro das fases de desenvolvimento intelectual, porém não obteve exito.

A criança não respondeu bem a nenhum dos testes.

O que fazer nesse caso? Prosseguir? Desistir?

A resposta é ENCAMINHAR. Observe que no caso acima a criança que já deveria falar, identificar letras, compreender pequenos textos, não corresponde aos testes realizados. Na Anamnese o responsável descreveu que a criança também não corresponde nas atividades realizadas em casa voltadas para leitura e compreensão assim como também não fala.

Daí surge a dúvida: “Para quem devo ENCAMINHAR essa criança?”

Existem duas opções:

A primeira Fonoaudiologo.

A segunda Neuropediatra.

Inicialmente vamos encaminhar para o Fonoaudiólogo.

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Por que?

O fonoaudiólogo é o profissional da área da saúde que trabalha com os diferentes aspectos da comunicação humana: linguagem oral e escrita, fala, voz, audição e funções responsáveis pela deglutição, respiração e mastigação.

Nos aspectos da Linguagem o Fono tem como objetivo: Prevenir, diagnosticar e tratar transtornos na fala e na escrita.

Cada profissional tem sua especialidade, e no que se refere a fala o fonoaudiólogo é esse profissional. Caso o problema diagnosticado pelo Fono apresente algumas alterações fora da sua especialidade, possivelmente o mesmo fará o próximo encaminhamento que será para o Neuropediatra.

Mas, o que fazer com esse Paciente/aprendente? Devolver para os pais? 

Nesse tipo de caso o mais indicado é fazer um Relatório informando ao Fonoaudiólogo a queixa apresentada pelo responsável, os procedimentos realizados durante as sessões detalhadamente e informar os resultados obtidos. Também deixar registrado as suspeitas, tudo feito minuciosamente, afinal é um documento de grande importância.

Em relação ao responsável pela criança, explicar que a continuidade do Acompanhamento Pp, dependerá do Diagnóstico feito pelo profissional a qual o “paciente/aprendente” foi encaminhado. Quando o pai obtiver os resultados ele deverá entregar para o Pp para que o mesmo avalie a situação e determine se é viável a continuação do Atendimento ou não.

Lembre-se que cada caso é um caso. E cada um deles deve ser analisado com muita calma e atenção, se tiver dúvidas busque orientação. O caso apresentado acima é meramente fictício.

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7 comentários sobre “Quando o Psicopedagogo deve Encaminhar seus aprendentes/pacientes?