O Lúdico como recurso para Autismo e Down no ensino remoto.
As escolas tiveram de se adaptar às pressas ao ensino remoto por causa da pandemia do coronavírus, mas a inclusão de crianças e adolescentes com deficiência NÃO pode ser esquecida.
A criança com deficiência deve ser estimulada a participar das mesmas atividades que os colegas de turma.
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“Todas as crianças, sem exceção, têm o direito de participar das atividades propostas pela escola, sejam presenciais ou remotas. Não podemos aceitar retrocessos por conta da pandemia, privando a criança com deficiência do acesso ao conteúdo curricular”, afirma Rodrigo Hübner Mendes, fundador e superintendente do instituto Rodrigo Mendes, ONG que luta por uma educação de qualidade para a pessoa com deficiência. Ele lembra que as equipes pedagógicas devem planejar as aulas considerando diversificar estratégias e flexibilizar atividades, de modo a incluir a criança com deficiência.
Falta de adaptação de atividades online pode prejudicar vínculo da escola com a criança com deficiência.
O aluno com deficiência, portanto, não pode ser tratado de modo diferenciado, sendo dispensado de algumas atividades e convocado a fazer outras mais simples, enquanto os colegas fazem as tarefas “de verdade”. Ele tampouco deve ser deixado somente a cargo do auxiliar da classe nem com outros profissionais especializados no atendimento a deficiências. Promover essa separação não é saudável à criança e pode prejudicá-la na volta às aulas em aspectos como:
- Falta de entrosamento com os colegas e destes com a criança com deficiência;
- Desconhecimento do conteúdo trabalhado durante a quarentena;
- Perda do vínculo com a escola e desinteresse em ir para as aulas.
É importante utilizar recursos lúdicos para ensinar nossas crianças mesmo que remotamente. Veja algumas opções que podem ser inseridas em seu planejamento.
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Estimulação Cognitiva – Autismo e Síndrome de Down
Estratégias de estimulação/intervenção nos anos iniciais se relacionam positivamente com o desenvolvimento desde a infância. Quem pensa que uma criança autista ou com síndrome de down não são capazes de aprender certamente devem rever seus conceitos. Estimular a criança com Autismo e/ou Síndrome de Down desde cedo é essencial para o seu desenvolvimento, por isso elas precisam de mais tempo da família e de especialistas para adquirir e aprimorar as suas habilidades. Deve-se juntar o lúdico com o poder de ensinar, para que o resultado seja dividido em dois pontos: aproveitamento e diversão daquele que esta aprendendo.
Intervenção Psicopedagógica – Autismo – Vol.04
Prazer, Diversão e Interação Social
O prazer e a diversão na interação social levam a pessoa com autismo a querer interagir cada vez mais com outras pessoas e, consequentemente, aprender novas habilidades socioemocionais, cognitivas, sensório-motoras e de comunicação. Investir na conexão amorosa e divertida com a pessoa com autismo beneficia o relacionamento e o aprendizado.
Intervenção Psicopedagógica – Síndrome de Down – Vol. 03
“O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento ( Santos 2000, p.12).
Fonte da Pesquisa: https://cangurunews.com.br/a-crianca-com-deficiencia-na-quarentena/