Caso Clínico: “Agitação ou TDAH? Avaliação e Manejo Neuropsicopedagógico”
Destaques para Profissionais
✔ Sinais clássicos de TDAH (desatenção + hiperatividade/impulsividade).
✔ Instrumentos de avaliação (PsiquEasy).
✔ Estratégias práticas para escola e clínica.
✔ Abordagem multidisciplinar (neuropsicopedagogia + possível acompanhamento médico).
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Identificação do Paciente
- Nome (fictício): Rafael, 8 anos.
- Encaminhamento: Escola (queixa de “não parar quieto, desorganização e esquecimento”).
- Histórico: Desde os 4 anos, pais e professores relatam “excesso de energia” e dificuldade em seguir regras.
Queixas Principais
- Desatenção:
- Perde materiais escolares com frequência.
- Não termina tarefas.
- “Parece não escutar” quando chamado.
- Hiperatividade/Impulsividade:
- Agitação motora (balança cadeira, mexe nas coisas dos outros).
- Responde antes da pergunta ser concluída.
- Dificuldade em esperar a vez.
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Avaliação Neuropsicopedagógica
- Entrevista com pais e professores:
- Relatos consistentes em casa e na escola.
- Histórico familiar de TDAH (pai diagnosticado na infância).
- Instrumentos Utilizados:
- TDAH PsiquEasy (questionário para sintomas de TDAH): Escore elevado em desatenção e hiperatividade.
- Teste de Atenção Sustentada (PsiquEasy – Teste de Atenção Concentrada): Baixo desempenho em tarefas que exigem foco contínuo.
- Povas de Memorização Visual e Teste de Inteligência: QI normal, mas pontuação baixa em memória de trabalho e velocidade de processamento.
- Teste de Funções Executivas (Torre de Hanói, Stroop): Dificuldade em planejamento e controle inibitório.
Hipóteses Diagnósticas
- TDAH tipo combinado (desatento + hiperativo-impulsivo).
- Diferencial: Ansiedade infantil (descartada pela ausência de preocupações excessivas).
Intervenção Proposta
- Na Escola:
- Adaptações ambientais: carteira perto do professor, intervalos entre tarefas.
- Uso de checklists para organização.
- Instruções curtas e repetidas.
- Na Clínica (Neuropsicopedagogia):
- Treino de automonitoramento (ex.: cronômetro para tarefas).
- Jogos de regras para controle impulsivo (ex.: “Stop!” com cartas).
- Exercícios de memória operacional (ex.: repetição de sequências).
- Orientação à Família:
- Rotina visual (quadro de horários).
- Reforço positivo para comportamentos adequados.
- Encaminhamento para neuropediatra (avaliação para possível terapia medicamentosa).
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Evolução (Após 4 Meses)
- Redução de 30% nos comportamentos disruptivos na escola.
- Melhora na entrega de tarefas completas.
- Pais relatam maior autonomia na rotina diária.
Comentários do Profissional
“Casos como o Rafael destacam a importância de uma avaliação multidimensional. O TDAH muitas vezes é confundido com ‘mau comportamento’, mas a neuropsicopedagogia pode identificar os déficits específicos (ex.: funções executivas) e propor intervenções que vão além da punição. A parceria entre escola, família e saúde é essencial.”