Equipamentos Sofisticados que prometem reverter os Distúrbios.
Brainwave-I
Criado, em 1994, na Suíça e já utilizado em 14 países, inclusive no Brasil. O aparelho é totalmente computadorizado, combina um eletroencefalógrafo espectral digital e um dispositivo óptico-acústico e faz uma avaliação de como o cérebro está funcionando por meio da análise dinâmica do órgão, ou seja, o exame para diagnóstico é feito enquanto o paciente lê, fala ou realiza alguma outra atividade que estimule o cérebro.
É feita uma estimulação visual ou auditiva, que demonstra em que área do cérebro se encontra a disfunção, qual o nível dela, frequência e intensidade (esses dados diferenciarão uma patologia da outra). Obtêm-se percentuais de cada função testada, podendo diagnosticar onde está a disfunção e estimulá-la, com o objetivo da recuperação.
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O aparelho parece ser eficaz, principalmente, no diagnóstico e no tratamento de lesões funcionais – como alguns casos de perda de memória e de falta de oxigenação no cérebro – de identificação mais difícil por exames, como tomografias e eletroencefalografias, portanto, pode ser eficiente no tratamento de distúrbios de aprendizagem causados por anoxia.
Estimulação Magnética Transcraniana
(IMS – Transcranial Magnetic Stimulation) Criada há 20 anos na Inglaterra, difundida e utilizada ao redor do mundo (nos Estados Unidos existem 120 centros habilitados), já é usada no Brasil desde o ano 2000.
O aparelho é semelhante ao Brainwave em aspecto, mas não em funções. Com ele, é possível medir a atividade do córtex cerebral e verificar suas alterações.
O método consiste em ativar ou inibir regiões cerebrais por meio de pulsos eletromagnéticos que geram uma fraca corrente elétrica capaz de provocar alterações na atividade das células nervosas.
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A IMS é uma nova ferramenta desenvolvida para acessar a funcionalidade do SNC.
Depois de Backer e os colaboradores demonstrarem seu valor em humanos, em 1985, pulsos simples e pareados de TMS têm sido usados para detecção de anormalidades clínicas e subclínicas em uma série de desordens neurológicas e neuropsiquiátricas, incluindo:
- Síndrome de Tourette;
- Transtorno obsessivo compulsivo;
- Depressão;
- Esquizofrenia;
- Transtorno bipolar;
- TDAH, entre outros.
No que concerne ao TDAH, a TMS se apresenta como o método ideal para se estudar o processo de maturação dos trajetos motores, uma vez que claramente excita o sistema neurocorticomotor que se presume estar envolvido neste transtorno (TDAH) (OLIVIER, 2008).
Partindo-se do princípio de que a dopamina é a principal alteração neuroquímica do TDAH, estudos antecipam que os efeitos da TMS no sistema dopaminérgico encontrado em pessoas normais podem se reproduzir em pacientes com TDAH. Apesar de ainda não ser considerada como opção terapêutica sem drogas, esse pode ser o primeiro passo para oferecer novas esperanças aos pacientes, pesquisadores e clínicos.
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No Brasil, desde o ano de 2005, dois pacientes vêm obtendo resultados satisfatórios com esta técnica.
Um dos pacientes tem 30 anos, é portador de DDA (atenção: DDA sem hiperatividade, ou seja, a autêntica DDA) e deixou a medicação antes de iniciar tratamento. Ele passou por 10 sessões consecutivas e está em sua terceira manutenção, respondendo satisfatoriamente ao tratamento e sem necessidade de medicação complementar.
O segundo paciente tem 15 anos, está tratando ST (Síndrome de Tourette) e também parou a medicação antes de iniciar o tratamento. Está na fase de sessões consecutivas de TMS e segue apresentando bons resultados, sem necessidade de medicação complementar (pacientes tratados por Dr. Roni Cohen apud OLIVIER, 2008).
Olivier (2008) acredita que em futuro próximo, estes dois equipamentos venham a substituir os exames hoje solicitados para detectar distúrbios de aprendizagem, inclusive a famosa audiometria que é um exame realizado para determinar o nível de audição do paciente para cada frequência sonora.
Fonte de Pesquisa: : www.ucamprominas.com.br
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