As Etapas do Processo Terapêutico no Atendimento Fonoaudiológico
Etapas do processo terapêutico Fonoaudiológico em Home Care
O atendimento fonoaudiológico deve constar das seguintes etapas:
a) Primeiro contato: anamnese (conhecimento do caso, conhecimento das possibilidades domiciliares e familiares);
b) Avaliação do paciente;
c) Elaboração do Plano terapêutico e estabelecimento do contrato de prestação de serviço que inclui preço, horários de atendimento, e previsão de alta; devem ser estabelecidos de uma a duas sessões de terapia por semana, de acordo com a patologia, com duração de 1 (uma) hora cada.
d) Tratamento/ (re) habilitação;
Faringe
COSTA (1999) define a faringe como um tubo fibroso muscular, apresentando relação com as cavidades nasais, na sua porção superior, com a cavidade bucal, na sua porção média e com a laringe, na sua porção inferior.
Estas relações permitem a sua divisão em áreas denominadas rinofaringe, orofaringe e laringofaringe.
– Rinofaringe:
também conhecida por nasofaringe. Estende-se do teto até o palato mole, quando este toca a parede dorsal da faringe. A úvula situa-se na porção terminal do palato mole. A comunicação da rinofaringe com a cavidade nasal é anterior e está representada pelas coanas.
– Orofaringe:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
também denominada bucofaringe. Estende-se do palato mole, superiormente, até o nível da cartilagem epiglótica da laringe, inferiormente.
A orofaringe comunica-se com a cavidade bucal através do istmo das fauces. Circundando a orofaringe há o anel de Valdeyer, que pode ser definido como um anel de tecido linfoide, envolvendo as aberturas nasal e oral da faringe.
O anel de Valdeyer é formado pelas tonsilas palatinas, tonsila faríngea, (que se situa no teto da orofaringe) e a tonsila lingual.
– Laringofaringe ou hipofaringe.
É o segmento distal da faringe, localiza-se atrás e parcialmente ao redor da faringe. Estende-se da borda superior da epiglote até a borda inferior da cartilagem cricoide, onde continua com o esôfago.
As estruturas faríngeas, que estão envolvidas no processo da deglutição, incluem os três constritores faríngeos:
-Superior,
– Medial
– Inferior.
A musculatura constritora da faringe é inervada pelo X par encefálico. As fibras, que incluem estes músculos, partem da rafe mediana na linha média da parede posterior faríngea e dirigem-se lateralmente para se ligar às estruturas rígidas e moles, localizadas na região anterior.
Essas estruturas são: as lâminas pterigoídeas no osso esfenoide, o palato mole, a base da língua, a mandíbula, o osso hioide e as cartilagens tireoide e cricoide.
O constritor superior é formado por quatro fascículos:
– Pterigofaríngeo
– Bucofaríngeo
– Milofaríngeo
– Glossofaríngeo
O constritor médio é formado por dois fascículos:
– Condrofaríngeo
– Ceratofaríngeo
O constritor inferior é também formado por dois fascículos:
– Tireofaríngeo
– Cricofaríngeo
Segundo COSTA (1999), o cricofaríngeo, que se insere na borda lateral da cricoide, não constitui a estrutura básica responsável pela função esfinctérica da transição faringo-esofágica.
Há, também, o controle efetuado por outros arranjos morfológicos.
COSTA (1999) explica, ainda, que a faringe possui zonas com função esfinctérica de significativa importância funcional, pela sua própria constituição e fisiologia.
– Palatofaríngeo
– Estilofaríngeo
– Salpingofaríngeo
Músculos com ela relacionados:
– Palatoglosso
– Tensor do palato
– Elevador do palato
Músculos que atuam sobre a dinâmica hioidea e laríngea:
– Supra-hioideos (digástricos, milo-hioideos, gênio-hioideos, estilohioideos)
– Tireo-hioideos
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE