Jogo no Processo de Ensino e Aprendizagem
O ato de jogar é tão antigo quanto o próprio homem, na verdade o jogo faz parte da essência de ser dos mamíferos.
O jogo é necessário ao nosso processo de desenvolvimento, tem uma função vital para o sujeito, principalmente como forma de assimilação do “real”.
Na concepção de muitos neo-piagetianos, os jogos consistem numa simples assimilação cujo exercício das ações conduz à aprendizagem, gerando, ainda, um sentimento de prazer pela ação lúdica.
Têm influência também pelo domínio sobre as ações.
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Portanto, os jogos têm dupla função: consolidar os esquemas já formados e dar prazer ou equilíbrio emocional à criança.
Segundo Vigotsky (1984) o lúdico influência enormemente o desenvolvimento da criança. É por meio do jogo que a criança aprende a agir; sua curiosidade é estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. Entretanto, o jogo não é um simples brinquedo, aliado ao conhecimento formal, propicia uma vinculação com o conteúdo escolar.
O uso da informática na educação por meio de softwares educativos é uma das formas de exploração do desejo de aprender, porque se descobre, no computador, que é muito capaz. No entanto, deve ser somado às vantagens que os jogos trazem consigo: entusiasmo, concentração, motivação, entre outros.
Os jogos mantêm uma estreita relação com construção do conhecimento e possui influência como emergente do desejo pelo novo e desconhecido e elemento motivador no processo de ensino e aprendizagem.
Alguns elementos que caracterizam os diversos tipos de jogos existem e coexistem nos jogos, tais como:
- tolerar a dor e a frustração pelo erro e buscar acertar;
- capacidade de absorver o participante de maneira intensa e total (clima entusiasta, cujos sentimentos de exaltação e tensão seguidos por um estado de alegria e distensão);
- atmosfera de espontaneidade e criatividade, aliados a um extremo prazer;
- estabelecimento de regras na limitação de tempo – o jogo tem um estado inicial, um meio e um fim;
- ele tem um caráter dinâmico e oferece a possibilidade de repetição;
- limitação do espaço – o espaço reservado seja qual for a forma que assuma é como um mundo temporário e fantástico;
- existência de regras – cada jogo se processa de acordo com certas regras que determinam o que “vale” ou não dentro do mundo imaginário do jogo, o que auxilia no processo de integração social das crianças;
- estimulação da imaginação, autoafirmação e
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Tem-se convicção de que o jogo muito contribuirá em seu trabalho, quer seja clínico ou institucional, aliado ao seu poder criativo e à sua consciência do seu papel como mediador do “conhecimento”.
Fonte de Pesquisa: : www.ucamprominas.com.br
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