Psicopedagogia

Divergências na Nomenclatura sobre Dificuldade e Distúrbio de Aprendizagem

Os termos dificuldades e distúrbios de aprendizagem têm gerado muitas controvérsias entre os profissionais, tanto da área da educação quanto da saúde.

Isto porque, há uma sintomatologia muito ampla, com diversidade de fatores etiológicos, quando se considera o aprendizado da leitura, escrita e matemática. Entretanto, é necessário uma adequação nestas terminologias a fim de possibilitar uma homogeneização quando estes casos são discutidos pelos profissionais das áreas afins.

https://www.youtube.com/watch?v=wCBj-gYguwQ

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Considerando-se os dois principais manuais internacionais de diagnóstico, os transtornos de aprendizagem são assim definidos:

  • CID – 10: organizado pela Organização Mundial de Saúde – OMS/1992

“Grupos de transtornos manifestados por comprometimentos específicos e significativos no aprendizado de habilidades escolares. Estes comprometimentos no aprendizado não são resultados diretos de outros transtornos (tais como retardo mental, déficits neurológicos grosseiros, problemas visuais ou auditivos não corrigidos ou perturbações emocionais) embora eles possam ocorrer simultaneamente em tais condições”. (1993, p. 237).

  • DSM – IV: organizado pela Associação Psiquiátrica Americana/1995

“Os transtornos de aprendizagem são diagnosticados quando os resultados do indivíduo em testes padronizados e individualmente administrados de leitura, matemática ou expressão escrita estão substancialmente abaixo do esperado para sua idade, escolarização ou nível de inteligência…Os transtornos de aprendizagem podem persistir até a idade adulta” (1995, p. 46).

Ambos os manuais consideram, basicamente, três tipos de transtornos, quais sejam, da leitura (dislexia), da escrita (disgrafia e disortografia) e das habilidades matemáticas (discalculia). Também referem que, em qualquer dos casos, deve haver os seguintes requisitos para o diagnóstico de transtorno:

  1. Ausência de comprometimento intelectual, neurológico evidente ou sensorial;
  2. Adequadas condições de escolarização;
  3. Início situado obrigatoriamente na primeira ou segunda infância.

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Diversos autores, a partir de suas pesquisas, procuram esclarecer os pontos divergentes na literatura em relação às alterações na aprendizagem escolar e, por conta dos seus enfoques (pedagógico ou clínico), têm-se as variações na conceituação e caracterização dos mesmos no processo de ensino-aprendizagem.

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgyyAAB/disturbios-aprendizagem

Indicação de Leitura: Psicopedagogia/Psicologia/Psiquiatria/Fonoaudiologia e demais áreas da educação e saúde da mente.

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