Psicopedagogia

Transtorno da Expressão Escrita – Estudo de Caso

Caso Guilherme: Guilherme, de 12 anos e 5 meses, cursando a 7ª série, foi encaminhado pela neurologista, em abril de 1998, pois, embora fosse aluno nota 10, sempre apresentou dificuldades na escrita. A mãe refere que ele teve professoras particulares de português, mas “não adiantou”. Tirava as notas mais altas da aula em Matemática, História e Geografia e era considerado o “crente” da aula. Guilherme dedicava-se muito à leitura por vontade própria.

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A síntese da avaliação psicopedagógica apontava para um quadro de Transtorno da Escrita Expressiva (segundo DSM-V), caracterizado unicamente pelos erros ortográficos, já que a produção textual e a leitura estavam em muito bom nível. O nível ortográfico, conforme ditado balanceado de Moojen7, é compatível com a 4ª série, portanto 3 anos abaixo de sua faixa de escolaridade. A bem da verdade, nem a classificação do DSM-V (Transtornos da Escrita Expressiva), tampouco a do CID-104 (Transtorno Específico do Soletrar) são adequadas para este caso.

Observando-se seu material escolar e fichas de avaliação, nota-se que Guilherme sempre apresentou trocas ortográficas que, provavelmente por seu empenho e excelentes condições intelectuais, acabaram “mascarando” a dificuldade.

Em síntese, o menino apresentou falhas ortográficas significativas desde o início escolar: elas foram persistentes e não evoluíram apesar de atendimento com professoras particulares. O caso ilustra a existência de situações menos severas, mas que também configuram um quadro de Transtorno de Aprendizagem. A terapia psicopedagógica foi concluída após 5 meses. Atualmente, 2004, Guilherme está cursando Direito e estuda quatro línguas estrangeiras: Inglês, Latim, Italiano e Francês, com dificuldades ortográficas nesta última língua.

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No anexo 1, texto sobre Par Educativo escrito por Guilherme.

Estudo de Caso Guilherme 01

Fonte: http://www.revistapsicopedagogia.com.br

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