Para que estamos Educando nossos Filhos?
Estamos constantemente ouvindo pessoas dizerem que “educar não é fácil”. E realmente não é.
Pode parecer uma justificativa para nossos erros como pais, mas existem, sim, algumas dificuldades neste processo. Encontrar a medida certa para estabelecer limites, não ceder demais, manter a paciência. Nem sempre é tranquilo administrar a relação com os filhos.
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O grande problema é que ou estamos ENDURECENDO ou AMOLECENDO demais o coração. Veja que o vídeo Alike retrata essa situação mostrando como aos poucos vamos endurecendo e perdendo o brilho e tudo porque fazemos escolhas erradas diariamente. Priorizamos o material em detrimento do essencial e mesmo quando o essencial também é o trabalho ou a escola, por exemplo, esquecemos de olhar com delicadeza para as tarefas e as transformamos em coisas chatas, em obrigações maçantes e pesadas.
Alike, dos diretores Daniel M. Lara e Rafiki Cano, nos fala das sutilezas da vida, assista o vídeo e perceba como muitos de nós estamos agindo sem perceber.
Fonte: Alike e as sutilezas da vida
Para quem acha que está errando na educação dos filhos, uma ótima notícia: sempre é tempo de acertar. O maravilhoso da vida é que cada dia é um novo dia, uma nova chance. Há sempre espaço e tempo para melhorarmos, nos aprimorarmos como pessoas e, consequentemente, como pais.
Autoridade e autoritarismo são coisas muito diferentes.
“AMOLECER O CORAÇÃO EM DEMASIA SIGNIFICA PERDER A AUTORIDADE ENQUANTO PAIS.” CUIDADO…
Ambas as palavras têm o mesmo radical: autor. Mas, enquanto a primeira pode ser entendida como o poder de impor limites necessários para a convivência em sociedade, a segunda indica um exacerbamento desse poder, realizado pela simples imposição de uma idéia sem possibilidade de contraposição.
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É exatamente por confundir e misturar os significados de autoridade e de autoritarismo que tantos pais, hoje, têm medo de exercer qualquer forma de poder sobre seus filhos – seja ele justo e necessário à boa educação da criança ou um poder ilícito e prepotente, ditado apenas pelo desejo arrogante de se impor a qualquer custo.
Em qualquer tipo de relação humana, o autoritarismo é sempre estúpido e nefasto. Mas, em relações do tipo professor/aluno e, sobretudo, nas relações entre pais e filhos, a autoridade é indispensável para a construção sadia da criança.
A crise da autoridade parental é real e se reflete em projeções danosas em todos os demais aspectos da sociedade. Quem, ao visitar algum casal amigo com criança pequena e preferir, às 10 horas da noite, dizer “tchau” e ir embora – já que a conversa era impossível com aquele pirralho que não parava de gritar -, não ouviu desculpas do tipo: “Ele não quer ir dormir”, “é um inferno toda vez que chega a hora de fazer os deveres da escola”, “ele faz tudo o que lhe dá na cabeça”…
Nos consultórios, os psicólogos especializados em problemas de família ouvem esses mesmos desabafos todos os dias. Qual é a causa dessa grande desordem familiar? A ausência da autoridade, dizem os especialistas. Esses pais, que pensam cuidar bem de seus filhos e procuram ser o mais zelosos e atentos possível, não impõem aquilo que deveriam impor. Seja porque rejeitam, “por princípio”, toda posição de autoridade, seja porque, embora querendo manifestar sua autoridade, não conseguem mantê-la por mais de alguns instantes.
São os medos dos pais que os impedem de se posicionar de modo correto.
“TENHO MEDO QUE MEU FILHO DEIXE DE ME AMAR”.
O medo de ser rejeitado leva o genitor a dizer sempre “sim” e a proibir o menos possível. Esse medo, no entanto, parte de uma idéia falsa, segundo a qual uma criança seria feliz “sem limites”. Ora, uma criança deixada entregue a suas próprias pulsões e seus desejos não poderá ser feliz. Ela estará limitada, incapacitada para a vida social, a escola, pois não saberá respeitar as regras que possibilitam a convivência. Estará despreparada para a vida a dois, pois esperará que seus companheiros lhe permitam tudo, como faziam seus pais.
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A criança “sem limites” vive constantemente angustiada, pois não encontra nenhuma barreira que a proteja de si mesma e do mundo exterior.
Toda criança começa por recusar os limites, mas essa recusa esconde, na verdade, uma procura deles, pois ela sabe que são necessários. Por isso, a autoridade é uma prova de amor, e não de desamor. Podemos dizer lhe: “Se eu não o amasse, não me importaria com aquilo que você vai se tornar e o deixaria fazer tudo o que lhe desse na telha.”
A autoridade parental é indispensável para a construção do caráter e da personalidade dos filhos. Crianças criadas sem consciência de limites se tornam adultos frustrados e infelizes.
Fonte da Pesquisa: Pais x filhos a autoridade em crise
Vocês comentaram sobre estarmos endurecendo ou amolecendo demais o coração, mas o texto foi direcionado apenas para o endurecimento.
Olá Kelly,tudo bem?
Agradecemos a sua observação e reformulamos a parte sobre Amolecendo o coração em relação aos filhos, acredito que agora ficou de acordo a proposta. Continue nos visitando e participando de nossas publicações, é um prazer saber que podemos contar com nossos leitores. Abraços carinhosos.